são as boas recordações que, por vezes, poucas vezes, fazem correr alguma água e, então, navego ainda um pouco.
como transporte posso usar o computador. não o meu, que há muito pifou e já não vale a pena comprar outro.
como transporte posso usar o computador. não o meu, que há muito pifou e já não vale a pena comprar outro.
hoje não podia deixar de navegar para vos saudar, Senhora.
21 de setembro de 2014
21 de setembro de 2014
1 comentário:
E eu daqui, Senhor, vos lanço aceno e âncora
que para saber de Vós vim a este porto e, nem imaginais a alegria que me percorre, tanta que esqueço as chagas dos meus pés cansados, tantos têm sido os caminhos.
Já me vai longa a idade e o desejo de terra firme, Senhor.
Que descanse o corpo enquanto a mente voa.
E que nem vós nem eu percamos o astrolábio.
Que o porto continue aqui e que vos encontre, para o ano, sentado na mesa de honra da minha estalagem.
No meu olhar decifrareis o meu agradecimento, aquele que a memória traz vivo e onde o esquecimento não triunfa.
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